Enem dos Concursos 2025: inscrições abertas com salários de até R$ 17 mil; veja como participar

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Candidatos se preparam para o Enem dos Concursos 2025, que oferece vagas em todo o Brasil com salários atrativos

Já pensou em garantir um cargo público sem precisar encarar vários editais, taxas e viagens? Essa é a proposta do Enem dos Concursos, oficialmente chamado de Concurso Nacional Unificado (CNU). A segunda edição do certame abre inscrições às 10h desta quarta‑feira, 2 de julho, e promete oportunidades que vão do nível médio ao superior, com salários iniciais que podem chegar a R$ 17 mil. A banca organizadora é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecida dos concurseiros de longa data.

Enem dos Concursos: O que muda nesta edição

Na estreia, em 2024, o CNU trouxe oito editais diferentes — um verdadeiro quebra‑cabeça para quem não vive de ler documentos oficiais. Agora é bem mais simples: tudo está reunido em um único edital. Nele você encontra a quantidade exata de vagas (são 3.652), a descrição dos cargos, o conteúdo das provas e até o passo a passo para pedir isenção da taxa.

Além disso, a disputa é por bloco temático. Em vez de concorrer com todo mundo, você briga apenas com quem escolheu a mesma área de atuação. São nove blocos:

  1. Seguridade Social (Saúde, Assistência e Previdência)
  2. Cultura e Educação
  3. Ciências, Dados e Tecnologia
  4. Engenharias e Arquitetura
  5. Administração
  6. Desenvolvimento Socioeconômico
  7. Justiça e Defesa
  8. Intermediário – Saúde
  9. Intermediário – Regulação

Na prática, isso diminui a chance de “bater cabeça” com aquele candidato que é fera em outra área.

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Provas em 228 cidades — e seis são no Norte de Minas

Para quem mora longe dos grandes centros, o CNU deu uma colher de chá: as provas objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro em nada menos que 228 municípios espalhados pelo país. Aqui no Norte de Minas, haverá testes em Araçuaí, Curvelo, Janaúba, Januária, Montes Claros e Pirapora. Ou seja, dá para economizar na passagem e ainda chegar em casa a tempo de um cafezinho.

Como será a maratona de avaliações

A primeira etapa, em 5 de outubro, terá questões de múltipla escolha. São 90 perguntas para cargos de nível superior e 68 para quem concorre a vagas de nível médio ou técnico — nada de prova gigantesca que atravessa o fim de semana inteiro.

Quem se classificar passa para a prova discursiva, prevista para 7 de dezembro. E aí vem aquela dúvida: vale a pena estudar redação? Vale, sim, porque é nessa fase que a banca consegue diferenciar quem só decorou conteúdo de quem sabe colocar as ideias no papel.

Além disso, alguns cargos exigem envio de títulos acadêmicos, como especialização ou mestrado. Esse envio acontece entre 13 e 19 de novembro. Parece longe, mas passa voando.

Dinheiro no bolso: taxas, salários e isenção

A taxa de inscrição é de R$ 70 — nada exorbitante se considerarmos o tamanho do concurso. Mesmo assim, há isenção para:

  • Quem está inscrito no CadÚnico;
  • Doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde;
  • Bolsistas do Prouni;
  • Financiados pelo Fies.

O pedido de isenção deve ser feito até 8 de julho, também pelo site da FGV. Deu certo? Ótimo. Não deu? Já reserva o valor para pagar logo e não correr o risco de perder o prazo final de 20 de julho.

E os salários? Variam de R$ 4 mil a R$ 17 mil, dependendo do cargo. É aquele tipo de remuneração que faz diferença no fim do mês, principalmente quando somada aos tradicionais benefícios do serviço público, como estabilidade e plano de saúde.

CONFIRA O EDITAL

Cronograma para colar na geladeira

  • 2 a 20/7 – Inscrições abertas
  • 2 a 8/7 – Solicitação de isenção da taxa
  • 5/10 (13h às 18h) – Prova objetiva
  • 12/11 – Convocação para prova discursiva e confirmação de cotas/PcD
  • 13 a 19/11 – Envio de títulos
  • 7/12 – Prova discursiva
  • 8 a 17/12 – Procedimentos de confirmação de cotas
  • 30/1/2026 – Divulgação da primeira lista de classificação

Anotar essas datas ajuda a não se enrolar — afinal, ninguém quer perder vaga por esquecimento, né?

Por que chamam de “Enem” dos concursos?

Se você já fez o Exame Nacional do Ensino Médio, sabe que basta uma inscrição para disputar várias universidades. O CNU segue lógica parecida: você faz uma única prova e escolhe, dentro do bloco temático, a ordem de preferência pelos cargos disponíveis. Assim, economiza tempo, dinheiro e evita aquele estresse de sites congestionados na mesma semana.

Outra semelhança é a escala nacional. Enquanto concursos tradicionais costumam se concentrar nas capitais, o CNU leva provas para centenas de cidades. Dessa forma, o candidato do interior não precisa viajar quilômetros. É bom para o bolso e para a saúde mental.

Vale a pena se inscrever?

Depende dos seus planos. Se o objetivo é estabilidade, salário competitivo e a chance de atuar em áreas estratégicas do governo federal, vale — e muito. Com 3.652 vagas, as chances são reais, embora a concorrência seja alta.

Outra vantagem é a redistribuição regional. Como o edital prevê provas em muitos municípios, existe também a possibilidade de lotação em diferentes regiões. Para quem quer voltar para perto de casa, pode ser a porta de entrada perfeita.

E mesmo que você ainda esteja estudando para concursos específicos, encarar o CNU pode servir de termômetro. As provas cobrem conteúdos clássicos — língua portuguesa, raciocínio lógico, legislação e conhecimentos específicos. Treinar nessas áreas nunca é perda de tempo.

Dicas finais para não vacilar

  1. Leia o edital com calma: parece óbvio, mas muita gente deixa passar detalhes como requisitos mínimos ou documentos exigidos.
  2. Monte um cronograma de estudos: reserve horas fixas no dia para cada disciplina. A constância supera sessões de estudo gigantesco de última hora.
  3. Faça simulados: a própria FGV costuma divulgar provas anteriores. É o melhor jeito de entender o estilo das questões.
  4. Cuide da saúde: sono, alimentação e exercícios leves ajudam a manter a mente afiada.
  5. Organize documentos: RG, CPF, laudos médicos (para PcD) e comprovantes de títulos. Não deixe para imprimir tudo na véspera.

E, claro, mantenha o foco — outubro e dezembro chegam num piscar de olhos!


Foto de Destaque: Ministério da Gestão e Inovação

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