PM prende quatro suspeitos em Pirapora após encontrar drogas, arma e dinheiro em casa usada como boca de fumo

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Imagem de operação da PM em Pirapora onde quatro suspeitos foram presos com drogas, arma, munições e dinheiro.

Pirapora, no Norte de Minas, amanheceu mais tranquila nesta quarta‑feira (2) depois de uma operação que terminou com quatro pessoas presas e uma boa quantidade de drogas, dinheiro e munições fora de circulação. A ação — que começou com uma denúncia anônima e acabou revelando uma boca de fumo em pleno funcionamento — mostra como a Polícia Militar tem agido para apertar o cerco contra o tráfico na região. PM prende quatro suspeitos em Pirapora é, portanto, a expressão que resume o que aconteceu.


PM prende quatro suspeitos em Pirapora: Denúncia anônima quebrou o silêncio do bairro

Tudo começou quando moradores do Residencial Shekinah perceberam um entra e sai estranho numa casa aparentemente comum. Gente chegando de moto a toda hora, fechando negócio na calçada e saindo rápido demais — sabe aquele movimento que deixa qualquer vizinho com a pulga atrás da orelha? Pois é. Alguém resolveu pegar o telefone e ligar para a PM, relatando que um rapaz de 27 anos transformara o imóvel em ponto de venda de drogas. Essa coragem, que muitas vezes falta, foi essencial para colocar a polícia em ação.


Flagrante dentro da casa: cocaína sobre a mesa

Quando os militares chegaram para averiguar a história, bastou um olhar pela janela para confirmar o pior: havia porções de cocaína e uma balança de precisão sobre a mesa da sala. Na hora, a equipe bateu à porta e foi recebida pela namorada do suspeito — uma jovem de 20 anos que, pasmem, contou tudinho. Ela explicou que o local servia mesmo para fracionar e embalar drogas, e que as “entregas” eram feitas em motocicletas pela cidade inteira. Esse detalhe sobre o delivery de entorpecentes, cada vez mais comum, mostra como o crime tenta “modernizar” a logística.


Arma, munições e quase R$ 3 mil em espécie

Com o consentimento (e a confissão) da namorada, a PM entrou e fez uma varredura completa. Resultado: um revólver, sete munições, porções de crack e cocaína prontinhas para venda, além de R$ 2.925 em dinheiro vivo. Dinheiro que, segundo a polícia, era fruto do movimento intenso daquela boca de fumo nos últimos cinco meses — tempo que o principal suspeito admitiu estar no “ramo”. Imagine o fluxo diário para juntar quase três mil reais em um único dia de batida!


Chegando de moto, saindo preso

Enquanto os policiais recolhiam o material, o dono da casa apareceu de motocicleta junto com outro rapaz de 24 anos. Logo em seguida, um terceiro comparsa, de 21, encostou em outra moto. Bastaram alguns minutos de conversa para o quebra‑cabeça se completar: todos sabiam do esquema e participavam dele, seja fracionando, seja distribuindo a droga. Os três homens e a mulher receberam voz de prisão ali mesmo. As duas motocicletas, usadas como “Uber da droga”, também foram apreendidas e levadas para um pátio credenciado.


Quem são os presos?

A PM não divulgou os nomes por questão de segurança, mas confirmou que os três rapazes já eram figurinha carimbada no meio policial. Vários boletins de ocorrência apontam envolvimento anterior com tráfico e receptação. A jovem, por sua vez, ainda não tinha passagem, mas acabou enquadrada como cúmplice — afinal, ela mesma admitiu que ajudava a fracionar e entregar o produto. Agora, todos estão na delegacia da Polícia Civil, à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.


Reação da comunidade: alívio e medo ao mesmo tempo

Enquanto alguns vizinhos respiram aliviados, outros temem represálias. E não é para menos: o tráfico costuma retaliar quem “fala demais”. A PM reforçou o patrulhamento na área e garantiu que qualquer nova ameaça será investigada. “A população pode confiar e continuar denunciando”, disse um dos militares, reforçando a importância do Disque‑Denúncia 181.

Você já imaginou se todo mundo adotasse essa postura de não se calar? Talvez muita coisa mudasse no nosso dia a dia, não acha?


Por que operações assim são vitais?

Pode parecer “só mais uma prisão”, mas cada boca de fumo desmontada representa menos drogas circulando, menos armas à disposição de criminosos e, claro, menos violência nas ruas. Em Pirapora, onde o tráfico ainda encontra terreno fértil em alguns bairros, ações pontuais como esta fazem diferença direta na sensação de segurança.

Além disso, o dinheiro apreendido — quase três salários‑mínimos de uma vez — mostra o quanto o mercado ilícito movimenta e como a criminalidade lucra rápido. Se essa grana fosse investida em algo legal, perguntamos: quantos pequenos negócios poderiam ser abertos? Quantas famílias poderiam sair do sufoco?


Lições para quem acompanha de fora

  1. Denuncie sempre – A ligação anônima foi o estopim da operação. Sem ela, o ponto de venda talvez continuasse funcionando a todo vapor.
  2. Observe sinais – Movimento intenso de motos, pessoas diferentes chegando a toda hora, embalagens escondidas… nada disso é normal em uma residência comum.
  3. Não confronte sozinho – Por mais revoltante que seja ver o crime ao lado de casa, enfrentar traficantes desarmado é perigoso. O caminho seguro é acionar a polícia.

E agora, o que acontece?

Os quatro suspeitos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e, possivelmente, lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar mais de dez anos de prisão. Enquanto isso, a Polícia Civil segue investigando para descobrir de onde vinha a droga e quem mais participava do esquema. Não está descartada a participação de outras quadrilhas da região.


Reflexão final

Não é novidade que o tráfico tenta se infiltrar em cidades médias como Pirapora, mas quando a comunidade e a polícia trabalham juntas, o crime perde espaço. Hoje a manchete é PM prende quatro suspeitos em Pirapora, mas amanhã pode ser outra história — basta que cada um faça a sua parte. Vai deixar pra lá ou vai ficar de olho no que acontece na sua rua?


Fonte: /webterra

Foto: Divulgação/Polícia Militar

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