Polícia realiza megaoperação contra grupo ligado ao Comando Vermelho em Belo Horizonte

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Imagem de policiais civis cumprindo mandados de prisão em Belo Horizonte durante operação contra grupo ligado ao Comando Vermelho.

Na manhã desta quinta-feira (29), quem passou pela região Leste de Belo Horizonte percebeu um forte movimento policial. E não era pouca coisa! A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) colocou em ação uma grande operação para combater um grupo criminoso que, segundo as investigações, atuava pesadamente na capital.

Operação Cerberus: o nome diz muito

O nome escolhido para essa ação foi Operação Cerberus. Sabe aquele cão de três cabeças da mitologia grega que guardava a entrada do mundo dos mortos? Pois é, a referência não é à toa. O delegado Saulo Castro, que falou sobre a operação, explicou que o nome simboliza a função da polícia: proteger a sociedade e impedir que grupos criminosos continuem espalhando medo e violência.

Operação Cerberus — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Mandados de prisão e busca: o cerco fechou

Ao todo, foram expedidos 12 mandados de prisão preventiva — quando a Justiça determina que os suspeitos fiquem presos para evitar novos crimes ou fugas — e 17 mandados de busca e apreensão. Tudo isso para investigar e desarticular a organização criminosa que, segundo a polícia, está ligada ao Comando Vermelho, uma das facções mais conhecidas e temidas do país.

Os alvos são suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, homicídios e até lavagem de dinheiro, crimes que impactam diretamente a segurança e o bem-estar da comunidade local.

Onde tudo aconteceu?

As ações desta quinta aconteceram, principalmente, nos bairros Taquaril e Castanheiras, ambos localizados na região Leste de Belo Horizonte. São áreas conhecidas e com um histórico de conflitos relacionados ao tráfico.

A polícia ainda não divulgou quantas pessoas foram efetivamente presas, nem se algum dos chefes da organização criminosa foi encontrado. Esses detalhes devem ser informados ao longo do dia.

Sete meses de investigação

Muita gente nem imagina, mas uma operação desse porte exige meses de trabalho silencioso. Segundo a Polícia Civil, foram mais de sete meses de investigação até que a equipe reunisse todas as provas necessárias para pedir as prisões e as buscas.

E não foi um grupo pequeno que participou da ação. Nada menos que 120 policiais civis estiveram envolvidos, incluindo equipes de vários setores especializados, como o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp).

Além disso, houve apoio de unidades estratégicas, como a Coordenação Aerotática — que geralmente usa helicópteros para dar suporte — e também a equipe de Operações com Cães, que ajuda a localizar drogas e armas escondidas.

Por que a operação é tão importante?

Esse tipo de operação é essencial para desarticular grupos organizados que causam medo nas comunidades. O delegado Saulo Castro deixou claro que a escolha do nome Cerberus reforça esse papel da polícia: ser uma barreira contra o avanço da criminalidade.

Infelizmente, o tráfico e a violência fazem parte da rotina de muitas pessoas que vivem nessas regiões. E quando a polícia consegue identificar e agir contra os responsáveis, a comunidade ganha um pouco mais de segurança e tranquilidade.

O que é o Comando Vermelho?

Pra quem não sabe ou só ouviu falar, o Comando Vermelho é uma das maiores facções criminosas do Brasil, surgida no Rio de Janeiro nos anos 1970. Com o tempo, o grupo se espalhou por várias regiões do país, inclusive Minas Gerais, ampliando sua atuação em atividades como tráfico de drogas, roubos e até homicídios.

O fato de a polícia identificar que suspeitos ligados a esse grupo estavam agindo em Belo Horizonte mostra o quanto o crime organizado tenta expandir seu território. Mas, felizmente, operações como a Cerberus servem justamente para frear esse avanço.

E agora? O que deve acontecer?

A próxima etapa será a análise de tudo que foi apreendido durante as buscas — documentos, celulares, drogas e armas, por exemplo. Além disso, a polícia vai continuar ouvindo os suspeitos presos, para tentar aprofundar ainda mais as investigações.

A ideia é descobrir se há mais pessoas envolvidas, quem comandava o grupo e até mesmo se há conexões com outras cidades ou estados. Esse trabalho, muitas vezes, leva semanas ou até meses.

Enquanto isso, a população das regiões atingidas respira um pouco mais aliviada, esperando que o esforço das forças de segurança traga resultados concretos.

Operações como essa são comuns?

Infelizmente, sim. Em várias cidades do Brasil, a polícia realiza ações parecidas para combater organizações criminosas. E embora nem sempre esses casos ganhem tanto destaque na imprensa, eles são fundamentais para reduzir os índices de violência.

Em Belo Horizonte, especialmente na região Leste, esse tipo de operação já aconteceu outras vezes, justamente porque são áreas estratégicas para o tráfico de drogas.

Um lembrete importante

Sempre que perceber movimentações suspeitas, a população pode — e deve — ajudar, fazendo denúncias anônimas para os canais oficiais, como o Disque Denúncia (181). Esse tipo de colaboração é essencial para que a polícia consiga agir de forma mais rápida e precisa.

No mais, agora é esperar pelas próximas atualizações da Polícia Civil sobre os desdobramentos da Operação Cerberus.


Fonte: g1 Minas

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Foto Destaque: policiacivil.mg.gov.br

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